data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Ariéli Ziegler/divulgação
A prefeitura iniciou, nesta quarta-feira, a preparação do Calçadão Salvador Isaia para as obras da reforma do local. A etapa envolveu a retirada das plantas dos canteiros, que serão replantadas na Praça Saldanha Marinho. A equipe do Executivo também operacionalizou como será feita a iluminação pública do Calçadão após a retirada dos postes de luz do local.
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Nos próximos dias, um canteiro de obras será posicionado na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Venâncio Aires, onde se encontra a árvore de Natal, que está sendo desmontada para dar lugar aos materiais da prefeitura. Em seguida, serão retirados bancos, lixeiras, floreiras, obras artísticas e as demais estruturas serão removidas para a reforma.
- Inicialmente, precisamos realizar o desmonte do Calçadão para dar espaço às obras. Nos próximos dias, começaremos a remover as estruturas existentes - disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Ewerton Falk.
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A administração municipal reforça que para a construção do novo Calçadão não será utilizado dinheiro público, pois uma alteração no Plano Diretor de Desenvolvimento Territorial passou a permitir que empresas façam medidas compensatórias em favor do município. Dessa forma, a empresa investirá cerca de R$ 1 milhão na repaginação do espaço. A obra, devido à complexidade e à grande proporção, deve se estender por cerca de 5 meses.
EXPECTATIVA
A professora Vânia Deconto, 55 anos, diz que o Calçadão está muito feio atualmente e espera que a reforma melhore a aparência de um dos principais pontos da cidade. O dono da Donna Calçados, Alex França Bandeira, também espera que a revitalização do local não só o deixe mais bonito, como também reacenda a tradição dos moradores de Santa Maria de usarem o Calçadão como um espaço de lazer.
- Com o aumento de fluxo de pessoas, aumentam as vendas. Isso é uma certeza. Sem falar que é triste olhar para o Calçadão hoje, parece um lugar abandonado. Lembro que quando eu era mais jovem, era normal virmos para o Calçadão para conversar, tomar chimarrão, isso se perdeu porque não há atrativo aqui - diz.